domingo, 10 de março de 2013

Shimla: lugar de desafios!

Bom dia!
Namastê!
Depois da viagem longa e cansativa de ontem, tínhamos que fazer o dia valer a pena!
Acordamos e as surpresas começaram! A vista do nosso quarto é espetacular! Shimla cresceu pelas montanhas de ciprestes, que hoje parecem ser montadas em camadas para tornar possível o acesso aos topos. A luz do sol iluminando os ciprestes e as casas torna o amanhecer lindo... tudo pela janela do quarto!
Depois, foi hora de deixar nossa roupa pra lavar (já não tinha quase nada limpo), tomar banho quente e ir tomar café da manhã... aí começou minha diversão!
Nosso hotel, embora de difícil acesso, é excelente, de maneira que o café da manhã estava delicioso e oferecia itens indianos e itens continentais. O Daniel foi se servir e, na nossa frente havia um casal de indianos; meu marido meio que copiou a refeição do rapaz, já que nós não conhecemos todos os itens da comida indiana... havia uma espécie de sopa para comer com pão branco, o rapaz encheu um potinho e o Dani colocou metade. Chegou na mesa, sentou-se e mandou uma colherada da tal sopa... Kkkkkkk parecia um personagem de desenho animado, saía fumacinha até pela orelha!!! A sopa era basicamente de pimenta! Lição apreendida! Nada de imitar os indianos comendo!
Shimla tem muito para se ver. A cidade foi construída na época da dominação britânica e foi planejada para ser a residência da elite no verão, já que o calor na planície ficava insuportável. Sendo assim, parece uma pequena cidade européia que parou no tempo. As construções são de estilo europeu, quase todo mundo fala inglês, não há vacas pelas ruas, é tudo muito limpo e até mesmo fumar nas ruas é proibido.
Acho que até o momento, é o lugar mais desenvolvido que já estivemos na Índia! Mas, como estamos na Índia e não na Europa, o lugar tem suas peculiaridades...
- macacos são uma delas;
- a outra é o fato de sempre parecer domingo... na praça há crianças brincando, cavalos para passear, vendedores de brinquedos, doces... como um domingo no parque no Brasil, sendo que aqui é terça feira;
- por fim, na praça há estátuas de Indira e Mahatma Ghandi, de forma que não se pode negar que estamos em território indiano!
Bom, aproveitamos o dia para conhecer tudo! Andamos pelas ruas, conhecemos castelos antigos, um lindo teatro, uma igreja cristã, apenas a terceira que encontramos em um mês, a praça central, cenário de toda vida social da cidade há mais de cem anos e, por fim, tínhamos um impasse.
Acontece que há um templo dedicado à Hanuman, o deus macaco, que fica no ponto mais alto da cidade. São dois quilômetros de subida pelo meio de um caminho de ciprestes. Nós queríamos ir, mas havíamos acabado de comer e deu aquela preguiça!
Decidimos que íamos até a entrada do caminho pra ver como era... chegando lá havia uma droga de uma placa desafiando as pessoas a subir no menor tempo que conseguissem para testar o quão saudável estavam. Eu, como boa taurina, aceitei na hora.
Ai se arrependimento matasse... a subida é muito íngreme e, como estamos na altitude, o oxigênio parecia não ser suficiente! Às vezes, até doia para respirar. Precisei parar diversas vezes e, a única coisa que me fazia continuar, eram os macacos se aproximando!
Ok, trinta e oito minutos depois, o que significa "fit", estávamos lá em cima e eu já queria descer. Os macacos são muito atrevidos e aqui é o paraíso deles! Se você não ficar atento eles se enfiam entre suas coisas e roubam! Quando chegamos tinha um comendo um óculos!!!
Mas, o lugar é muito bonito, tem uma linda vista e uma estátua impressionante de Hanuman laranja se ergue pelo meio das árvore! Valeu a pena!
Depois que descemos, já estava bem frio e foi necessário retornar ao hotel para colocar roupas quentinhas! Ainda voltamos para passear na cidade e jantar!
Por hoje é isso! Fim de noite com doce e chá no quarto!
Parabéns para nós pela subida!
Namastê!

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